Parágrafo pessoal sobre o documentário de Marina Abramovic
Meu primeiro e único contato com Marina Abramovic antes da faculdade foi em um aula de História da Arte, ainda no Ensino Médio. A professora passou na tela da sala de aula a performance em que Marina permanece sentada em uma cadeira, e, nesse contexto, diversas pessoas sentam-se a sua frente e a encaram. A única parte que fez sentido para mim naquela obra foi a aparição de Ulay, já que isso me comoveu. No entanto, ao ter um maior contato com a obra de Abramovic, por meio das aulas de AIA e do documentário "Marina Abramovic: The Artist is Present", pude, enfim, reconhecer um sentido naquela exposição, haja vista o contato que tive com a vida e a obra da artista. A performance perigosa, a performance que emociona: acredito que os extremos da artista aos quais tive acesso pelo documentário e pelos estudos me chocam e intrigam. Sedo assim, o mundo da arte com o corpo e suas possiblidades enquanto instrumento para experimentação parecem, de fato, mais abrangentes e claros para mim (enquanto aluna) quando tenho, como tive, acesso a produções como esse documentário.
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