Sintegração

 Sintegração

Construir uma síntese a partir da experiência de aprendizagem

 cumulativa promovida pela sucessão de rodadas.


        Enquanto debatedora, participei das rodadas em que discutiram-se "a diferença entre virtual e digital na arquitetura" e "as possibilidades do programático, do acaso e a abertura para a interação dialógica", as quais consistiram na primeira e na terceira rodadas, respectivamente. Enquanto crítica, participei da rodada em que foi discutido o tema "problematizar as possibilidades na cidade tanto do modelo convencional da arquitetura, pautado por produção-consumo, quanto do modelo alternativo, no qual o ocupante tem papel principal na configuração do espaço que habita (conforme proposto por Haque)", na segunda rodada. Já enquanto observadora, participei da quarta rodada: "discutir a relação função/sentido do objeto no mundo em contraponto à abertura do não-objeto".
         No início do processo, apesar de haver lido todos os textos, é certo que senti - e acredito que muitos colegas também - uma insegurança no decorrer do debate. Não em função da falta de conteúdo, mas de formas como encaixá-lo aos temas em questão. Foi, então, no decorrer das exposições de ideias que consegui compreender a melhor forma de elencar conhecimentos adquiridos a partir dos textos e, assim, expor minhas próprias ideias. Com isso, sinto que progredi no decorrer da Sintegração enquanto debatedora. Ademais, a cada rodada, aprendi mais sobre os temas, e refleti acerca dos pontos de vista de meus colegas, de forma a formular novas ideias, o que me ajudou não só enquanto debatedora, mas também como crítica. 
        O mais curioso em cada rodadas era, certamente, seu desfecho. Não se chegou a conclusões, tampouco consensos! Aprendemos uns com os outros, ampliamos nossos horizontes e respeitamos o debate não como um processo de imposição de ideias, e sim como um diálogo construtivo. Soube aceitar e ouvir as críticas dos meus colegas pois percebi a quão engrandecedor isso pode ser.  Soube também ficar atenta ao debate, tanto para depois ter a oportunidade de falar (enquanto crítica), quanto para não ter essa oportunidade (enquanto observadora).
           Em suma, a Sintegração foi um processo engrandecedor, e acredito que uma maneira interessante de gerar debates mais produtivos, que não caíram em conclusões fixas e permitiram que todos nós falássemos e pensássemos.       

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